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domingo, 6 de março de 2016
sábado, 2 de janeiro de 2016
História biblíca Zaquel
Ideias para o tema fundo do mar
Corpo humano
Método teacch
Chapeuzinho vermelho
Atividades em 3D
Atividade de raciocínio lógico
Ideias para trabalhar divisão
Ideias para trabalhar multiplicação
cantinho da leitura
decoraação exposição de trabalhos artisticos
como pintas rostinhos em EVA
Método Teacch
+ Método teacch
Bom demais
Matemática
Ideias para o tema fundo do mar
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Chapeuzinho vermelho
Atividades em 3D
Atividade de raciocínio lógico
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Matemática
Como incluir a diferença na educação infantil?
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A educação é um direito universal, porém ainda não é uma realidade para muitas crianças e jovens que apresentam necessidades educacionais especiais, vinculadas ou não a deficiências.
Por isso, é fundamental que todas as escolas brasileiras estejam mobilizadas com o compromisso de se tornarem inclusivas, democráticas e de qualidade.
"O que eu acho muito interessante na proposta da inclusão, que diferencia da proposta da integração, é a questão da busca de uma escola de qualidade. Porque não adianta nós abrirmos a escola para todos sem a garantia da qualidade, da promoção da aprendizagem", diz Marilda Bruno, especialista em educação especial.
Assista ao vídeo abaixo, produzido pelo Ministério da Educação e TV Escola, sobre como uma educação inclusiva pode fazer a diferença na vida de uma pessoa com deficiência:
capa de caderno joaninha
Quietinho ou solitário?
Por trás daquele comportamento impecável de aluno que não abre a boca e nunca se mete em confusão, pode existir uma criança solitária. Ampará-la é mais fácil - e importante! - do que você imagina
Vai haver um jogo e duas crianças começam a escolher seus times. "Quero Pedro.Vem, Carol!", e assim a garotada forma as equipes. No final, sobram dois ou três que ninguém quer e que ficam na reserva. Em toda escola há turmas assim. Mas às vezes, antes que o grupo ponha de lado alguns colegas, eles mesmos se isolam. Aluno que sempre lancha sozinho, se recusa a fazer trabalho em grupo, fala pouco e não participa das aulas dá sinais de que precisa de ajuda. A razão do isolamento pode estar na incapacidade de trocar, e o professor tem meios de intervir.
As causas da solidão podem ser transitórias, como a separação dos pais, a chegada de um irmão ou a morte de alguém querido. Os motivos estão também na própria escola. Por vezes, eles se referem à aprendizagem: a criança tem dificuldade em aprender ou é muito inteligente e não consegue se interessar pelas atividades ou pelos colegas.
João* é um dos melhores alunos do Colégio Assunção, em São Paulo, mas não se relaciona com os colegas: prefere fazer sozinho trabalhos que os outros fazem em grupo e não participa das brincadeiras da turma. "Ele está centrado demais nos próprios desejos. Integrar-se implica ceder, se doar, e isso ele não sabe fazer", explica a coordenadora Adília Torres Cristófaro.
Algumas crianças mais introvertidas, geralmente dotadas de talentos artísticos, têm muita dificuldade de se enturmar. O isolamento é uma decisão pensada. "Esses alunos também merecem atenção especial e devem ter seus interesses respeitados", diz Inês Ribeiro, psicanalista do Colégio Freudiano do Rio de Janeiro. Há ainda os que se isolam para se proteger, porque não conseguem acompanhar o desempenho da turma, e os que se afastam porque são hostilizados pelos demais. É comum, em situações desse tipo, o estudante criar amigos imaginários. Se o mundo real não oferece possibilidades de relacionamento, ele prefere a fantasia.
Como ajudar seu aluno a se entrosar
Isolamento social e tristeza podem ser sinais de depressão, de acordo com a psicóloga Miriam Cruvinel, de Campinas (SP). Autora de uma tese sobre depressão infantil e rendimento escolar, ela aponta outros sinais do distúrbio: dificuldade de expressão, sentimento de culpa e de rejeição, falta de motivação, sonolência, irritabilidade e pessimismo a criança tem pensamentos negativos do tipo "não sou boa em nada". Em casos como esses, é fundamental sua aproximação. Por isso, tente motivá-la e elogiá-la. Lembre-se: todos precisam de amor e compreensão.
Há uma comprovada relação entre depressão infantil e falta de amizade e essa pode ser uma ótima bússola para você identificar o que acontece com o aluno. Jussara Tortella, professora da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP), escreveu uma tese de doutorado sobre a amizade e sugere que o educador incentive a turma a acolher o colega solitário. Outro caminho é explorar o talento do estudante em aulas de teatro e oficinas de arte, na produção de um jornal ou em pesquisas de laboratório. A atividade servirá de ponte para aproximação com o grupo. Assim fez Adília, do Colégio Assunção, para resolver o caso do aluno João. Com a ajuda da professora, ela começou a aproximar o garoto dos colegas que tinham os mesmos interesses que ele.
A postura do professor diante dos que são rejeitados ou ignorados pelo grupo é decisiva. "Muito quietos, os alunos negligenciados não dão trabalho ao professor, que pode pensar: 'Se todos fossem assim, que bom seria!' Só que eles precisam de apoio!", ressalta Jussara. Segundo a pesquisadora, a resposta mais comum da criança diante da pergunta "quando você se sente solitário?" é "quando não tenho um amigo".
A troca de informações com os pais do aluno é outro ponto importante, até para você saber se ele se comporta do mesmo modo fora da escola. Nem sempre o professor consegue dar conta do recado e o encaminhamento a um terapeuta é necessário. Mesmo assim, seu papel é crucial: perceber que ele precisa de cuidado já ajuda muito. "No início é mais fácil resolver o problema. Com o tempo, os estragos na auto-imagem são maiores", diz Miriam Cruvinel.
Vale lembrar que nem todo tímido desenvolve depressão e nem toda separação ou perda leva à tristeza profunda. Além disso, uma criança solitária não terá necessariamente o mesmo comportamento pelo resto de sua vida. O artista Leonardo da Vinci foi uma criança solitária. O físico Albert Einstein e o cineasta François Truffaut também! "Com certeza, o olhar do adulto e o apoio que a criança recebe são determinantes para sua felicidade", afirma Adília.
* O nome foi trocado para preservar a identidade da criança
■ Explorar com o grupo atividades de expressão artística. Desenhos, teatro e brincadeiras permitem criar personagens e colocar para fora medos, angústias e tristezas.
■ Montar com a turma um caderno cheio de desenhos para presentear os aniversariantes da sala de aula.
■ Elaborar perguntas que levem a garotada a falar das emoções. Sugestões: como você reage quando um amigo perde a calma e fica agressivo? Como você se sente quando briga com um amigo? Você consegue falar de seus sentimentos para outras pessoas? Para quem você contaria um segredo?
■ Propor atividades divertidas, recreativas ou pedagógicas, em que os alunos precisem se ajudar, se tocar e trocar idéias. Por exemplo: assista com a turma ao filme Toy Story 1. Discuta o tema amizade e toque a música Amigo Estou Aqui, que faz parte da trilha sonora. Os alunos caminham enquanto escutam a música. Quando você abaixar o som, eles devem cumprimentar um colega. A música começa de novo e, quando pára, eles cumprimentam outro com um gesto diferente.
As causas da solidão podem ser transitórias, como a separação dos pais, a chegada de um irmão ou a morte de alguém querido. Os motivos estão também na própria escola. Por vezes, eles se referem à aprendizagem: a criança tem dificuldade em aprender ou é muito inteligente e não consegue se interessar pelas atividades ou pelos colegas.
João* é um dos melhores alunos do Colégio Assunção, em São Paulo, mas não se relaciona com os colegas: prefere fazer sozinho trabalhos que os outros fazem em grupo e não participa das brincadeiras da turma. "Ele está centrado demais nos próprios desejos. Integrar-se implica ceder, se doar, e isso ele não sabe fazer", explica a coordenadora Adília Torres Cristófaro.
Algumas crianças mais introvertidas, geralmente dotadas de talentos artísticos, têm muita dificuldade de se enturmar. O isolamento é uma decisão pensada. "Esses alunos também merecem atenção especial e devem ter seus interesses respeitados", diz Inês Ribeiro, psicanalista do Colégio Freudiano do Rio de Janeiro. Há ainda os que se isolam para se proteger, porque não conseguem acompanhar o desempenho da turma, e os que se afastam porque são hostilizados pelos demais. É comum, em situações desse tipo, o estudante criar amigos imaginários. Se o mundo real não oferece possibilidades de relacionamento, ele prefere a fantasia.
Como ajudar seu aluno a se entrosar
Isolamento social e tristeza podem ser sinais de depressão, de acordo com a psicóloga Miriam Cruvinel, de Campinas (SP). Autora de uma tese sobre depressão infantil e rendimento escolar, ela aponta outros sinais do distúrbio: dificuldade de expressão, sentimento de culpa e de rejeição, falta de motivação, sonolência, irritabilidade e pessimismo a criança tem pensamentos negativos do tipo "não sou boa em nada". Em casos como esses, é fundamental sua aproximação. Por isso, tente motivá-la e elogiá-la. Lembre-se: todos precisam de amor e compreensão.
Há uma comprovada relação entre depressão infantil e falta de amizade e essa pode ser uma ótima bússola para você identificar o que acontece com o aluno. Jussara Tortella, professora da Universidade São Francisco, em Bragança Paulista (SP), escreveu uma tese de doutorado sobre a amizade e sugere que o educador incentive a turma a acolher o colega solitário. Outro caminho é explorar o talento do estudante em aulas de teatro e oficinas de arte, na produção de um jornal ou em pesquisas de laboratório. A atividade servirá de ponte para aproximação com o grupo. Assim fez Adília, do Colégio Assunção, para resolver o caso do aluno João. Com a ajuda da professora, ela começou a aproximar o garoto dos colegas que tinham os mesmos interesses que ele.
A postura do professor diante dos que são rejeitados ou ignorados pelo grupo é decisiva. "Muito quietos, os alunos negligenciados não dão trabalho ao professor, que pode pensar: 'Se todos fossem assim, que bom seria!' Só que eles precisam de apoio!", ressalta Jussara. Segundo a pesquisadora, a resposta mais comum da criança diante da pergunta "quando você se sente solitário?" é "quando não tenho um amigo".
A troca de informações com os pais do aluno é outro ponto importante, até para você saber se ele se comporta do mesmo modo fora da escola. Nem sempre o professor consegue dar conta do recado e o encaminhamento a um terapeuta é necessário. Mesmo assim, seu papel é crucial: perceber que ele precisa de cuidado já ajuda muito. "No início é mais fácil resolver o problema. Com o tempo, os estragos na auto-imagem são maiores", diz Miriam Cruvinel.
Vale lembrar que nem todo tímido desenvolve depressão e nem toda separação ou perda leva à tristeza profunda. Além disso, uma criança solitária não terá necessariamente o mesmo comportamento pelo resto de sua vida. O artista Leonardo da Vinci foi uma criança solitária. O físico Albert Einstein e o cineasta François Truffaut também! "Com certeza, o olhar do adulto e o apoio que a criança recebe são determinantes para sua felicidade", afirma Adília.
* O nome foi trocado para preservar a identidade da criança
Atividades que fortalecem o grupo
Veja alguns caminhos sugeridos por Jussara Tortella para auxiliar o aluno a se entrosar.■ Explorar com o grupo atividades de expressão artística. Desenhos, teatro e brincadeiras permitem criar personagens e colocar para fora medos, angústias e tristezas.
■ Montar com a turma um caderno cheio de desenhos para presentear os aniversariantes da sala de aula.
■ Elaborar perguntas que levem a garotada a falar das emoções. Sugestões: como você reage quando um amigo perde a calma e fica agressivo? Como você se sente quando briga com um amigo? Você consegue falar de seus sentimentos para outras pessoas? Para quem você contaria um segredo?
■ Propor atividades divertidas, recreativas ou pedagógicas, em que os alunos precisem se ajudar, se tocar e trocar idéias. Por exemplo: assista com a turma ao filme Toy Story 1. Discuta o tema amizade e toque a música Amigo Estou Aqui, que faz parte da trilha sonora. Os alunos caminham enquanto escutam a música. Quando você abaixar o som, eles devem cumprimentar um colega. A música começa de novo e, quando pára, eles cumprimentam outro com um gesto diferente.
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