Hoje gostaria de falar sobre a Dieta Sensorial, dieta esta que muitos Terapeutas Ocupacionais que utilizam da abordagem da Integração Sensorial, sugerem para diversas crianças e suas famílias no decorrer da terapia.
O que é isto?
A Dieta Sensorial é um plano individualizado de atividades e estratégias sensoriais que ajudam a pessoa a manter um nível ideal de alerta e atenção ao realizar tarefas do dia a dia. Com isto, a dieta começa pela manhã, segue à tarde e finaliza à noite no intuito de alcançarmos um ótimo nível de preparo físico e mental para as atividades.
Qual a importância da Dieta Sensorial?
A maioria das pessoas já seguem, mesmo que sem saber, um tipo de dieta sensorial que os ajudem a focar melhor em seus afazeres. Por exemplo, quando você se encontra cansado, quase dormindo, geralmente você se levanta para para dar uma volta e respirar novos ares; ou até mesmo, pega um livro para ler antes de ir deitar para dormir. Só que, existem crianças e adolescentes, que precisam de idéias e estratégias mais específicas e personalizadas para focar, completar a tarefa e seguir a rotina com tranquilidade.
Como a Dieta Sensorial acontece?
Primeiramente, é sempre bom lembrar, que cada criança é única e, assim, cada uma com suas preferências sensoriais. Caso você tenha dúvidas, sobre que tipo de estimulação sensorial sua criança precise, procure um Terapeuta Ocupacional de confiança, para que ele a avalie e planeje junto com você o melhor plano a se seguir.
Antes de planejar a Dieta Sensorial, separe um tempo em sua agenda, para você observar e determinar quais são as demandas sensoriais que o seu filho precisa para desempenhar com sucesso uma tarefa. Isso pode ser feito, observando a reação de seu filho (medo, alegria, evita-se a tarefa) em uma atividade, ou completando o perfil sensorial através de um check-list. Lembre-se sempre de ver e escutar as reações ou repostas da criança quando ela realiza um exercício e, pare com este, sempre que solicitado.
Dicas importantes sobre a dieta sensorial:
1) Às vezes é difícil determinar se a criança está muito ou pouca estimulada durante uma atividade. Geralmente, exercícios que precisem da utilização de maior força e resistência, ajudam a criança a se acalmar e se organizar melhor para a tarefa.
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2) Crianças que estão sempre se movimentando, costumam se beneficiar com atividades mais calmas, ou até mesmo, crianças muito calmas, se beneficiam com atividades mais agitadas, ajudando-as a ficarem mais alertas.
3) Atividades físicas com ritmo, respeitando apenas um sentido (pra frente e pra trás, pra cima e pra baixo) costumam organizar o Sistema Nervoso Central, enquanto que atividades com rápidos movimentos e em diversas direções ou circulares, costumam nos deixar mais em alerta.
4) Atividades com tato profundo, peso, puxar e empurrar ajudam a criança a se preparar para o aprendizado.
5) Proporcione para crianças que costumam não parar com o corpo ou com as mãozinhas quietas, enquanto em um aprendizado formal, algum objeto que esta segure e, a ajude a melhor focar no que está sendo lecionado.
6) E, por último, mas não menos importante, quando mantemos nossa boca ocupada com algum objeto (canudo ou chiclete), este nos ajuda a concentrar melhor nos afazeres de nossa rotina.
Agora é hora de trabalhar e se divertirem!
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